segunda-feira, 19 de julho de 2010

Coisas da Rússia

Bom, hoje é segunda, obrigatoriamente dia de trabalhar e estou trabalhando (finalmente tentando colocar as coisas em ordem). Mas trouxe o bendito livrinho (Guerra e Paz) comigo.

A prova de que realmente estou trabalhando: Esse post está saindo no meu horário de almoço.

Vamos lá: Descobri, pela manhã, que Nicolau realmente vai ficar com Sônia! Quem diria! Pouco acreditava nesse desenrolar! Por isso acho Tolstoi interessante e muito me agrada: não é chato como Nietzsche (tentei ler e não suportei) e nem tão depressivo quanto Sartre (li e quase me vi compelida a tomar uma cartela de Prozac).

Acho que devo ficar afastada dos autores existencialistas e, pelo que pude perceber, Tolstoi se mantém um pouco distante dessa vertente (se bem que nem tanto assim). No mais, no quesito crenças e modo de vida, ele foi bem versátil para a sua época. E ele me surpreende! No meu limitado e precário pensamento linear, acho que os personagens vão tomar um rumo e, bruscamente, tomam outro! Pois é...a vida é cheia e acasos e, apesar de termos o poder de tomar decisões, somos surpreendidos por decisões que acharíamos insensatas se outro fosse o lugar, o momento e o tempo. Como eu usualmente digo, a beleza da vida se resume na total falta de nexo e no incrível e incontestável fator surpresa. Tolstoi deixa isso bem claro, segundo meu entender...

Bom...deu de perceber que tenho uma quedinha pela Rússia. E não só pelos livros russos, mas pela música clássica também. Fazendo uma comparação etílica generalizada, é como se a música clássica da Europa ( - Rússia) fosse um champagne Henri Abelé cheio dos frufrus. A música clássica russa, por sua vez, é uma vodka forte, ardida e bem encorpada.

Conheci essa vertente da música clássica de uma forma bem inusitada, escutando os antigos canais de áudio da Sky. Ouvia um som mais “forte” e pensava: “ahhh, essa aí é uma composição russa!” Aí corria para ver o nome do compositor e percebia que terminava em “itch”, “ovna”, “evna” ou afins. Batata! Era russo mesmo!

Bom, ficam aí as minhas dicas! Quem não gosta de Mozart (confesso que já tentei gostar, não gosto e não vou ficar me fazendo de pseudo-intelectual afirmando o contrário) pode tentar escutar alguma música clássica russa. =)

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