sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Pandora


Pandora é a minha coelha.
Ela nasceu no dia 12 de fevereiro de 2008 e surgiu na minha vida dois meses após (na madrugada do dia 12 de abril).
Ela morreu no dia 12 de agosto de 2013, com exatos 05 anos e 7 meses.
12 foi um número importante...
Faz 01 mês e 15 dias que ela partiu.

Nesses 01 mês e 15 dias, não houve um dia se quer que eu não tenha lembrado dela...
E eu não gostaria de esquecê-la (em nenhum aspecto)... Mas, o tempo nos faz perder a capacidade de reviver os pequenos detalhes. É inevitável...

Resolvi fazer uma lista de boas lembranças, pra ficarem guardadas aqui.

Ela mordia e puxava as minhas meias (era engraçado);
Desamarrava o cadarço do meu tênis.
O cheiro adocicado do pelo;
O toque macio após a tosa de verão.
Os pulinhos de felicidade no gramado da casa da praia.
A sensação de liberdade quando dormia  jardim da casa da praia.
Abrir a janela, à noite, no verão, e perceber ela correndo na minha direção.
Deitar sofá e esperar ela subir e lamber a minha mão (ou nariz).
O barulhinho de felicidade (vrum vrum);
As patadas de raiva.
Detestava colo.
O pelo no tapete da sala.
Os abraços.
As fotos.
Deitar no chão da sala, ao lado dela.
Eu acariciava a cabecinha e ela imediatamente deitava.
Os olhinhos fechados enquanto recebia carinho.
Ela subia no sofá para furtar pedaços de fruta.
Nós comíamos uva, juntas.
Ela apoiava as patinhas na minha perna.
Ela apoiava nas patinhas no prato de frutas, que estava no meu colo.
Ela levantava a cabecinha para pedir mais carinho.
Ela desenhava círculos ao meu redor quando queria atenção. 
Quando ela explorava um ambiente novo.
Quando ela entrava num lugar proibido e eu gritava,
A forma como ela saía correndo.
A barraquinha de inverno na cadeira da sala.
O mantinha marrom.
A fortaleza imaginária embaixo das cadeiras
Os brinquedos que nunca deram certo.
A forma como ela lambia as orelhinhas.
Quando ela deitava de barriguinha para cima (raramente).
O medo do aspirador.
As cavadas na areia do banheirinho
As poses engraçadas no banheiro.
A rainha da TPM.
Quando eu acordava e ela estava na minha frente
A pelagem de inverno, macia.
O movimento das orelhinhas
O ponto branquinho no nariz e no rabinho.
Quando íamos passear, eu a pegava no colo e posicionava a cabecinha embaixo do meu queixo.
Quando eu apertava as bochechas e dava vários beijos (causando irritação).
A forma de bolinha e de bolinho.
A vitamina de banana.
A água de coco.
A couve.
As folhas de beterraba.
As cenouras (orgânicas).
O barulho dos dentinhos.
As duas patinhas segurando a folha de couve.
O chomp, chomp, chomp.
A Pandorinha, Pandorga, a Pandoruska, a gordinha, a gorda, a baleia.
As aventuras dela (na minha imaginação).
A Funny-Bunny.
A casa nova.
O bumbum gordo (que eu apertava).
A convivência.
A paciência.
A brabeza.
O aprendizado.

Ficou a saudade...

Hoje é dia 23/10 - Recentemente passei por alguns coelhos, todos filhotes de Lion Head. Achei que teria alguma reação (triste ou feliz), mas só senti indiferença... Ainda lembro da minha reação quando vi a Pandora pela primeira vez: Uma mistura de explosão de alegria com empolgação. Ela era linda! Eu não sabia se pegava no colo, olhava ou fazia carinho... Fiquei estática. hehe.

Novas lembranças:

Foram duas semanas até eu descobrir o real sexo da Pandora. Por duas semanas, ela se chamou Radamanthys.
A gordozilla.
Meus fones de ouvido roídos.
Meus carregadores (cel, note, etc) roídos (as marquinhas ainda estão lá).

E a saudade continua...

terça-feira, 3 de abril de 2012

Desmascarando os Ecléticos.

Gostei da matéria. Foi extraída de http://blogs.estadao.com.br/tragico-e-comico/2011/06/19/desmascarando-os-ecleticos-musicais/ (Nunca pensei que iria encontrar no Estadão algo relevante, pois acho o jornal extremamente tendencioso).

Segue:


“Sou eclético”. Essa é uma resposta bastante comum quando perguntamos aos outros sobre preferências musicais. Num tempo em que somos obrigados a gostar “de tudo um pouco”, em iguais proporções, esse discurso soa muito bonito. Dá uma ideia de que a pessoa é tolerante, que não tem “preconceito” contra nenhum gênero, de que está aberta a coisas novas. Na cenografia idílica desse mundo perfeito, todos os artistas — sejam eles bons ou ruins —, devem ocupar os mesmos espaços na mídia, devem tocar no rádio o mesmo número de vezes e devem dispor do mesmo número de giga-bytes em nossos iPods. Quando uma pessoa se define “eclética”, automaticamente se exime de emitir qualquer opinião. É a maneira mais fácil, rápida e confortável de buscar aceitação nas mais variadas rodas. Não que seja errado ou proibido evitar opiniões fortes. Muitas vezes as pessoas realmente não têm uma opinião formada, porque lhes faltam bases para isso. Às vezes, a desculpa do ecletismo até cai bem, para evitar mágoas. Mas na grande maioria dos casos, esse suposto “senso comum” não faz nenhum sentido.

Quando o ecletismo vira uma ideologia e não nos é permitido manifestar preferências ou tecer críticas, temos um problema sério. Se apoiar nessa muleta é um claro sinal de preguiça — e quem realmente acredita em seu próprio ecletismo e o usa como ideologia está sendo pusilânime. A pretensa ausência de preconceito é usada apenas como forma de maquiar a falta de conceito. É característica natural do ser humano buscar sons que lhe agradam, portanto é perfeitamente aceitável que cada um estabeleça suas preferências. Se um cara gostar de rock, talvez ele goste de blues, possivelmente um indie ou punk, quem sabe um reggae ou até mesmo, vá lá, uma MPB. Agora, quando o sujeito diz que voa do death metal ao axé sem qualquer turbulência, está apenas sendo hipócrita e mentindo deslavadamente — assim como é igualmente hipócrita se dizer torcedor fanático do Corinthians e do Palmeiras ao mesmo tempo. É óbvio que ele vai gostar mais de um e descartar o outro. Ou talvez até odiar os dois, mas gostar de ambos com a mesma intensidade é absolutamente inconciliável. Claro que tem gente que gosta das coisas mais contraditórias, mas a pessoa jamais vai defendê-las com a mesma fé. O que existe são formas diferentes de manifestar essas preferências: umas mais fanáticas, outras mais ponderadas. Todas são válidas.

Sou fã de rock e de várias de suas derivações, mas isso não implica num adesismo imediato. Faço críticas e também autocríticas quando julgo necessário. Adoro blues, fusion e jazz, gosto de trilhas sonoras de filmes, mas aprecio outros gêneros, como R&B e soul. Gosto de algumas coisas da Motown, mas não sou fã. Alguns gêneros eu aprecio com mais moderação, como reggae, eletrônico e DUB. Outros eu respeito, mas não gosto, como MPB e bossa nova. Outros eu tolero, no limite, como o indie e o pop. Mas alguns gêneros soam como um insulto aos meus tímpanos, como emo, pagode, axé, sertanejo e qualquer um desses hits popularescos. E não só porque é brega, não (Whitesnake é brega, mas á bão, sô!). É porque é ruim mesmo. Desgraçadamente ruim. Gosto muito de viola caipira, e respeito o sertanejo da velha guarda, mas esse sertanejo-pop romântico é uma porcaria pasteurizada e desprezível. E digo isso sem preconceito algum. Preconceito existe quando a pessoa julga sem conhecer — e esse sertanejo de auditório eu conheço muito bem, porque está por toda a parte. Uma vez manifestei essa opinião no jornal e recebi uma resposta indignada do Zezé Di Camargo. A discussão foi interessante, mas poderia ter sido muito mais se ele não tivesse usado a velha desculpa do preconceito contra sertanejos em sua resposta. Claro que a turma do ecletismo veio a reboque para defendê-lo, usando um vasto repertório de clichês. E não impressiona que uma discussão que se propunha musical tenha repercutido (contra e a favor) dessa forma na blogosfera. Quatro anos depois desse “incidente”, ainda não ocorre a esse pessoal que tem muita gente que simplesmente não gosta de música sertaneja.

Não estou sugerindo que roqueiros e pagodeiros quebrem seus instrumentos na cabeça uns dos outros. Só estou dizendo que temos de preservar o direito a livre opinião. Paulo Francis, por exemplo, classificou fãs de rock como “animais invertebrados” (me divirto com essa frase, apesar de me considerar um animal vertebrado). Quando se impõe o ecletismo aos outros e se usa o preconceito como argumento, invalida-se o debate. Aceitar críticas (mesmo as mais severas) é absolutamente necessário. Sem o contraditório, não se avança, não se esgotam todas as possibilidades, não se buscam novas fórmulas… caímos num vazio reflexivo e mental. Se os artistas vivem repetindo o mantra “bem ou mal, falem de mim”, por que não se aproveitam dele como estratégia? Claro que é muito mais confortável se isolar numa bolha, filtrar críticas e só aceitar glórias a adulações. A maioria dos artistas (especialmente os brasileiros) ainda precisa aprender a não se levar tão a sério. Precisa dar a cara a tapa, precisa aprender a encarar uma crítica não como ofensa pessoal, mas como uma oportunidade para discutir sua obra. Só assim ele descerá de seu pedestal para encarar o mundo real. Essa é a parte mais difícil para os artistas que se julgam “gênios” — mas, infelizmente, não vejo um horizonte possível aí. Pelo menos por enquanto…"

terça-feira, 27 de março de 2012

BRASIL, UM PAÍS LIBERAL - NOT


Ouve-se que vivemos num país liberal. O BraZil certamente o é. O BraSil, não.

Aos olhos dos estrangeiros (inclusive de alguns brasileiros) nosso país é liberal em decorrência da facilidade de acesso ao turismo sexual infantil, principalmente no passado. Convenhamos que se trata de uma lamentável má interpretação do termo “liberal”.

Liberal por causa do Carvanal e de um suposto acesso facilitado ao sexo oposto. Contudo, considerável fatia dos brasileiros classifica o feriado como promíscuo (mesmo que porventura participe das festividades).

Talvez muitos creditem o título de “liberal” pelas usuais e diminutas roupas das moças. Ainda assim, estas vestes são argumentos sociais (e muitas vezes até legais) para justificar um caso de estupro (geraram até comoção/revolta em uma faculdade graças a uma aluna e seu vestidinho rosa, não foi?).

Liberal por uma suposta conduta sexual ousada? Olha, quem sabe no campo masculino (por baixo dos panos). O feminino, entretanto, deixa a desejar, notadamente pelos ataques pejorativos (vagabunda, puta e afins).

Quem sabe “liberal” pelo consumo excessivo de álcool ou pela suposta larga utilização de drogas? Nem chegamos perto de uma Irlanda e o consumo de drogas é ato ilícito.
Além do mais, cidadãos transgressores não transformam o país num Estado liberal (apesar da necessidade de transgressão em alguns momentos).

Precisamos nos habituar: Vivemos num país conservador.

Fora os casos acima citados, eis outras provas:

1) Há larga implicância contra a retirada de crucifixos dos átrios do poder púbico (quer maior prova de conservadorismo?); 2) O aborto é proibido, inclusive para os descrentes (com exceção das hipóteses legais e lembrando da eterna polêmica dos anencéfalos); 3) Forte apelo religioso na política; 4) Freqüentes vitórias eleitorais de coronéis do passado e de seus descendentes; 5) larga utilização de mulheres como objeto sexual em programas de tv ... e por aí vai...

Sempre classifiquei o Brasil como um país de extremos: Num lado uma ala absolutamente conservadora e noutro uma fortemente "transgressora", dita liberal. Quem fica no meio sofre. E o pior: Normalmente os dois lados misturam-se (muitos indivíduos são "liberais" consigo e conservadores com os outros ou vice-versa). Confusão! Os telespectadores de reality show que o digam! (desculpem o exemplo bobo, mas é visceral, não é?)

Esse artigo trata a respeito do assunto. Muito interessante. Ainda assim, nem sempre a educação superior proporciona mentes abertas. http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/article.php3?id_article=532

E aí, vocês são conservadores ou liberais?

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Em defesa das piriguetes.

Todos repetem o mesmo discurso, mas faço questão de discordar : As piriguetes não me agradam 100%, mas, ao mesmo tempo, tenho nada contra. Sem dúvida, exercem uma importante função social: Desrespeitam abertamente as convenções sociais. 

São as mulheres de vários homens, desprovidas de costumes, que se entregam por mero interesse ou vontade de se corromper. Não possuem pudores ou pesos na consciência. Em suma, não cumprem ética sexual exigível. 

É sempre bom ter alguém desafiando nossas regras sociais, porque elas não são absolutas. Aposto que muita mulher gostaria de ser uma piriguete ou, então, que dentro de cada mulher existe uma piriguete em menor escala. Nunca saberemos... Um desafio para a psiquiatria ou psicologia... 

Ok, agora podem atirar as pedras...mas quem atirar, certamente é recalcado/a (by Shu Bombom Pimentinha). hauahuahauhauahauhauahauah =P

Para quem não sabe quem é a Shu Bombom Pimentinha:

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O período vitoriano e a repressão sexual.


Às vezes nós repetimos frases antigas (e preconceituosas) sem saber a razão. Assisti no History Channel um documentário sobre a era vitoriana (que acabou em 1901) e descobri que lá surgiram vários dos preconceitos ainda hoje repassados de mãe para filha.

Antes da ascensão ao trono da rainha Vitória, a vida da aristocracia era baseada em orgias e escândalos. Por volta de 1830, a burguesia passou a ter forte influência e, para se diferenciar da aristocracia “suja”, começou a pregar a moralidade.

Em 1837, após a coroação, a rainha Vitória tornou-se adepta desse movimento moralista.

Essa tal moralidade veio da seguinte forma: os homens eram os representantes da família no mundo exterior, ao passo que às mulheres incumbia a guarda da moral e da castidade, proteção do lar e dos filhos, com funções estritamente destinadas ao âmbito doméstico.

A prática sexual entre pessoas casadas era recomendada para fins meramente reprodutivos. As mulheres entendiam nada sobre sexo, sendo-lhes aconselhado que ficassem quietas e deixassem o ato ser conduzido pelo marido.

Livros médicos recomendavam que o casal mantivesse relações somente duas vezes ao mês ou, até, uma vez ao ano, variando conforme o autor.

Os próprios médicos (ao menos na Inglaterra) não podiam tocar o corpo das mulheres nos locais usualmente cobertos e, da mesma forma, era proibida a autópsia em cadáveres femininos. A anatomia feminina era desconhecida e qualquer doença caracterizada, genericamente, como “histeria”. Há relato, inclusive, de uma freqüentadora da corte que foi diagnosticada portadora de “histeria” quando, na verdade, detinha um grave câncer abdominal.

Estranho essa forma de agir numa época em que ciência estava se distanciando com tanta força da religião e desses quesitos morais bobos.

Bom, mas voltando ao assunto, o resultado de tudo isso é o seguinte:

Como o único prazer das mulheres decentes resumia-se a cuidar do lar, dos filhos e do marido (isto conforme livros médicos, inclusive), restava aos homens procurar os “outros prazeres” em dependências alheias.

A pornografia cresceu muito no período vitoriano, assim como a prostituição. Os mais abastados possuíam a esposa angelical em casa e uma anfitriã, vulgo prostituta de luxo, em hotéis e afins. Alguns viviam como se fossem casados com ambas.

Mas o problema ainda é outro: na prostituição de alto nível as cafetinas se preocuparam com a saúde de suas moças e “fiscalizavam” os freqüentadores das casas, assim como, distribuíam preservativos e outras formas de proteção. Todavia, na prostituição de baixo nível, que ocorria em bares de esquina e nas ruas, não havia qualquer proteção, fazendo com que o número de DST´s aumentasse, causando um grande número de mortes.

Ainda e, logicamente, a idéia prevalente na época é a de que boas moças casavam virgens e sua reputação era baseada na virgindade. Em contrapartida, as mocinhas virgens viraram fetiche de homens de alto nível, que pagavam caro pelo seu rapto, a fim de possuí-las (refiro-me a crianças de 12/13 anos).

Outro caso curioso é que, apesar de tabu e devidamente ocultado, os índices de homossexualismo no período vitoriano era enormes! Os meninos usualmente iniciavam sua vida sexual no colégio, com outros colegas.

Com a morte da rainha Vitória, várias moças passaram a exigir a mudança dessa ridícula situação social em que muitas mulheres se quer eram donas de sua própria sexualidade.

Na época as mulheres eram divididas em dois grupos: 1) Donas do lar, guardiãs da família, bons costumes e alheias aos prazeres carnais. 2) Anfitriãs e prostitutas, destinadas a suprir os prazeres que os maridos não recebiam no lar.

Hoje essa divisão ainda permanece na cabeça de muitos homens e mulheres, principalmente aqueles pertencentes às gerações mais antigas.

Ou, infelizmente, nas gerações mais novas, em frases do tipo: “a fulana é boa para sair, mas não é boa para casar.” - Resquícios do período vitoriano.

A idéia de que a boa esposa e boa mãe é um ser quase assexuado ainda é muito forte em nossa sociedade.

Pô pessoal, a rainha morreu em 1901! Nós estamos em 2011! Passou tempo suficiente, né?



quarta-feira, 25 de maio de 2011

"Kit-Gay"

Vou concordar com a Dilma quando a suspensão do "kit-gay", mas por motivos diversos.

 Antes de alguma reclamação: Abomino o "kit anti-gay". Contudo, a utilização de dinheiro público para a confecção e distribuição do referido "kit-gay" é válida?

Não existem bons livros sobre sexualidade na biblioteca das escolas? (Se a resposta for negativa, está na hora do MEC se agilizar).

Os professores das aulas de educação sexual estão preparados?  Em que nível de imparcialidade? (Existem aulas de educação sexual?). Imaginem os professores dos Municípios do interior analisando e repassando o assunto...

O "kit-gay" me lembra e muito o tal "kit-primeiros-socorros" exigido pela legislação de trânsito anos atrás. (Se você não sabe como aplicar os primeiros-socorros, de nada serve o kit).   

Questiono se na prática esse kit atingirá o fim almejado (acabar com o preconceito). Duvido muito e acho excessiva intervenção governamental na sexualidade alheia, especialmente junto de crianças e adolescentes, que estão em fase de crescimento/transição.

 Esse tipo de mudança deve acontecer "gradualmente" e não empurrada goela abaixo, como pretendem alguns. A decisão do STF foi um ponto extremamente positivo, mas o kit, sinceramente, parece lamentável...


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Filmes


Vamos destacar alguns filmes que assisti recentemente:



Inicio com RESERVOIR DOGS (Cães de Aluguel) do Tarantino. Sou fã do Tarantino desde que assisti Assassinos por Natureza (o roteiro é dele) e Kill Bill. Não me agrada quando ele exacerba o lado sádico (e por um momento imaginei que isto aconteceria em "Cães de Aluguel", mas me equivoquei).
O filme é bem interessante, tem um final inusitado e conta com a presença de Michael Madsen, que sempre interpreta personagens bem peculiares. Destaque para Steve Buscemi, o Mr. Pink, que também participou do Big Lebowski. O próprio Tarantino atua na película, que começa com uma curiosa discussão sobre o real significado da música "Like a Virgin". 



Num segundo momento, destaco STREETCAR NAMED DESIRE ou, como é conhecido em terras nacionais: "Uma rua chamada pecado". Finalmente descobri a origem da frase: "Um bonde chamado desejo". hehe
Trata-se de um drama bem "dramático", protagonizado por Marlon Brando (em seus tempos de ouro) e Vivien Leigh, que certamente se inspirou no "Crepúsculo dos Deuses" para compor sua personagem.
O filme mostra a loucura enfrentada por uma professora que, atormentada pela precoce morte do noivo e procurando preencher um vazio sem fim, passa a relacionar-se com vários homens, tendo, inclusive, seduzido um dos seus alunos. Tais fatos se passam na década de 50 e toda a cidade volta-se contra a protagonista, a qual necessita buscar refúgio na casa da irmã. Esta, por sua vez, é casada com um homem agressivo, pelo qual demonstra uma grande paixão. O filme retrata o relacionamento dessas três personagens.
A película, para não ser barrada pela Comissão da Moral e Bons Costumes, deixa muitas cenas subentendidas. E se assim não fosse, acho que não teria estômago para assistir tudo, pois a temática é bem pesada. Após o término do filme, ainda escutava Stanley gritando na minha cabeça. A história definitivamente deixa marcas no telespectador.


Por fim, ontem assisti "THE EXPENDABLES". Gosto dos filmes do Stallone pela simplicidade do roteiro. Você não precisa criar algo extremamente complexo para soar legal. Stallone no cinema equivale ao AC/DC na música. É simples, é tosco, é absurdo, tem muitas explosões e reúne o elenco dos caras mais fodásticos dos filmes de ação. Preciso explicar mais? =)