sábado, 31 de julho de 2010

Tolstoi tem razão...

Já que o meu namorado vive reclamando disso, aí vai: CUIDADO, É SPOILER DO GUERRA E PAZ!!!!! Pronto, feito! (HAHAHAHA).
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Mas não chega a ser um spoiler tão absurdo, coincide com aquilo que aprendemos nas aulas de história. Trato da derrota da França na Rússia, cujo verdadeiro inimigo foi o intenso inverno.
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Tolstoi cita alguns historiadores (que estudaram Napoleão e o vislumbraram como um herói, um gênio) os quais julgaram o avanço das tropas francesas até Moscou como um engenhoso plano elaborado por Bonaparte. Em contrapartida, os historiadores que conclamaram as façanhas russas, retrataram o deslocamento do imperador Francês até Moscou como um plano muito bem articulado pelo Ministro da Guerra russo, realizado com incrível antecedência, a fim de aniquilar as tropas francesas. 
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O autor, em contrapartida, não toma nenhuma das opiniões como verdadeira e afirma que o ingresso das tropas francesas na Rússia se deu graças a debandada das tropas russas, cujo exército, por circunstâncias alheias à vontade dos generais, acabou se repartindo em dois e abrindo caminho para o inimigo ingressar. Napoleão apenas seguiu em frente, ao passo que os russos foram recuando, dada a sua inferioridade bélica. Certamente a França ganharia.  
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Um fato chamou minha atenção: a comuna russa (formada pelos camponeses, que não passavam de meros escravos no “feudalismo” russo) chegou a apoiar os franceses, os quais enviavam manifestos (não necessariamente verdadeiros) afirmando que jamais tocariam em suas casas, no trigo ou no feno se lá permanecessem. Ainda mais, pagariam por tudo aquilo que lhes fosse tomado, diversamente do exército russo, adepto à pilhagem. Observa-se o regime de escravidão enfrentado pelos camponeses, rapidamente mencionados no livro de Tolstoi, mostrando o autor que, na época dos fatos, nem eram vistos como gente. 
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Muitos podem não gostar do movimento comunista russo e sabe-se, acima de tudo, que jamais atingiu o fim almejado, mas vislumbrando a vida indigna dos camponeses na época, propriedade de seus senhores, sujeitos, inclusive, a trabalhos perpétuos na Sibéria, percebe-se que a luta pela tão desejada igualdade não foi sem propósito. 
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Bom...voltado ao livro...estou num momento em que a Rússia encontra-se em apuros, com os franceses em seu território e um exército em total desespero. Percebo, também, que algumas cidades foram incendiadas para evitar que os franceses dela se aproveitassem, gerando a ruína de muitos.  
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Apesar do descontentamento da população russa e da notória força do exército francês, um fato jamais previsto por nenhum imperador ou ministro de guerra e alheio ao conhecimento de todos veio ao encontro dos anseios russos: o inverno. É engaçado observar que um caso de força maior, alheia a vontade humana, fez com que a história tomasse rumos diversos. 
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A natureza venceu, pode-se dizer. 
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Pois é...apesar de algumas vezes estarmos com tudo planejado, inevitavelmente casos fortuitos e de força maior barram o nosso planejamento... Tive que conviver com algo semelhante essa semana. O jeito é esperar que as coisas se ajustem, porque apesar de possuirmos uma gama incrível de poderes em mãos, determinados fatos escapam dos nossos dedos... (mas isto não impede a minha chateação). 
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No final, Tolstoi tem razão...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu Quero!!!



Eu quero um!!! Muito!!!
Será que vai ter rosa??? Só vi nas cores vermelho, azul e cinza...
Tomara que lancem logo e seja bem baratinho (hehe)

Hmmmmmm..... (realmente quero!)....

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Zakk Wylde


Hoje faço uma postagem triste....

Estava lendo uma entrevista do Zakk Wylde (líder do Black Label Society) e acabei me decepcionando...

Pois bem, a princípio ele era (e ainda é) um cara ogro (ogro = sem frescurisse, sem sentimentalismo banal, florzinhas murchas e chororô). Acima de tudo (e além de ogro), era (ERA) um bom pai de família, que fazia composições bonitas (leia-se de boa qualidade e verdadeiras) para a filhinha. 

Tudo isso me motivou a ser, além de fã da banda, fã da pessoa.

Mas na tal entrevista ele assumiu  o alcoolismo, tendo que parar de beber por recomendação médica (ou caixão). Conseqüentemente, necessitou aumentar as doses de heroína e comprimidos para dor (!?!?!?). Afora, está todo quebrado, se autodenominando Frankenstein.
O que aconteceu Zakk? =[

Sei lá...deve ser a estrada, muito tempo fora, muitos shows, muita pressão...e mais alguma coisa...

Fiquei chateada...não era para ser assim...

Que coisa, não?

Obs: ainda acho que ele seria um ótimo Thor!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Voltei... (Ponyo)

Pois então, voltei de SP ontem. Prometi que trabalharia enquanto estivesse lá (hahahahahahahaha). No fundo do meu coração acreditei que teria forças para isso! Todavia, contrariando o esperado, preferi passear (com o João), tomar Frozen Yogurt e nerdiar (muito e com o João). Ando com uma certa falta de coragem para dar andamento em determinados assuntos... Adoro o que faço, mas no exato momento a falta de coragem me domina. Contudo, não tenho opção, então mãos à obra!

Por fim, recomendo o filme Ponyo, do Miyazaki. Admito que meus elogios são suspeitos, pois sou fã do estúdio Ghibli e já assisti "A Viagem de Chihiro", "O Castelo Animado", "Nausicaa" e "A princesa Mononoke" (o último pela metade, por cicunstâncias alheias à minha vontade). Mas podem confiar! hehe.

Por que eu adoro os filmes do Miyazaki? Eles parecem sonhos: A liberdade do mundo dos sonhos anula  a necessidade do termo "sentido real", no contexto de "faculdade que têm o homem e os animais de receber as impressões dos objetos exteriores". A falta de sentido não incomoda o sonhador, que se diverte e deixa a imaginação fluir (se bem que nesse caso seria o inconsciente, mas tanto faz...).

Você não precisa se preocupar em entender tudo, nem criar teorias complexas a respeito, elas são auto-explicativas e simples na sua complexidade. Basta sentir.

Não sei explicar de outra forma. Está aí a dica, assistam ao filme! =)

sábado, 24 de julho de 2010

1800 e afins

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSrtafKFdCN_0vYCZOqoAsClaLnq5EpGIPeH5g98k8omp8J4O_PDP97PnGEprf8HfacBt06BmeuL_ecok8QhyphenhyphenwvOWTagK__z2FLgyNjZYXjotF9-Pu-sb1WdLRiswCRCWrXYiXU0zlam7U/s320/Napoleon4.jpgComecei a ler um romance de Balzac, ao mesmo tempo em que leio Guerra e paz. Ainda estou nas 50 primeiras páginas e no momento posso dizer que se passa quase que simultâneo ao livro do Tolstoi.  Contudo,  tem suas diferenças: Um retrata a vida abastada da aristocracia Russa, que gosta e gastar  (e muito). O outro mostra o pão durismo da burguesia Francesa, classe mais preocupada com o andamento dos negócios aos modismos e frufrus.
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Por fim, comprei Vanity Fair, que retrata os costumes da aristocracia inglesa na mesma época das guerras napoleônicas. Evidencio que no Guerra e Paz o Napoleão utiliza como desculpa para invadir a Rússia o fato desta haver realizado aliança com a Inglaterra.
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Ou seja, percebo que os acontecimentos de 1800 andam perseguindo a minha vida...essas pequenas coincidências literárias me divertem! =)

Por fim, recomendo o Blog do João Vicente: http://joaovicente.blogspot.com

Nada de mais (ainda na Guerra e Paz)

Comecei a terceira parte do "Guerra e Paz" (e agora, pelo visto, o livro faz jus ao termo "guerra"). E estou achando Napoleão literalmente um bocó. Ahhh...e sabe quem eu encontrei logo no começo do livro? Marat! Sim, o mesmo o velho e bom Marat das aulas de história do colégio. O imperador de Nápoles, como também era chamado (fato por mim desconhecido até então). 
 
Olha, ninguém é obrigado a ler Guerra e Paz, mas tem uma coisa que é de leitura OBRIGATÓRIA: O Capítulo Primeiro do terceiro livro! São duas ou três páginas que independem da história e nelas Tolstoi realmente me surpreende, dada a intensidade com que observou os acontecimentos narrados no livro. Sim, esse tio barbudo e estranho (muito estranho) era de uma inteligência ímpar!

Cito um pequeno trecho, onde ele trata sobre as causas da guerra:

“Para nós, a posteridade, que contemplamos em toda a sua amplitude este acontecimento considerável e que penetramos o seu sentido simples e terrível, todas *elas são, evidentemente, insuficientes. Não podemos conceber como milhões de cristãos puderam matar-se uns aos outros e torturar-se mutuamente só porque Napoleão era ambicioso, Alexandre, firme, a política da Inglaterra, tortuosa, e o duque de Oldemburgo se sentia ofendido. Não é possível compreender a ligação que existe entre todas estas circunstâncias e as violências e os morticínios propriamente ditos
Para nós, a posteridade, nós, que não somos historiadores, nem nos deixamos levar pelo entusiasmo das investigações, e examinamos, por conseguinte, com bom senso imperturbável os acontecimentos, as causas aparecem-nos em número incalculável. Quanto mais nos enfronhamos na investigação dessas causas, mais numerosas elas se revelam e cada uma em si ou em uma série delas se afiguram igualmente justas, embora falsas também, dada a sua insignificância quando comparadas com a intensidade do acontecimento, e igualmente falsas pela sua insuficiência, independentemente de todas as demais causas concorrentes poderem ter produzido o resultado encarado. Uma delas, por exemplo, o fato de Napoleão ter-se recusado a retirar suas tropas de Oldemburgo, parece-nos valer tanto quanto a recusa de um primeiro-cabo francês a realistar-se, pois a verdade é que, se este não tivesse querido voltar à atividade e o seu exemplo houvesse sido seguido por milhares de soldados, teria havido muito menos homens no exército de Napoleão e este ver-se-ia impossibilitado de declarar a guerra.” (p. 742).

*os motivos da guerra.

 Nem vou comentar, para não estragar a exposição do Tolstoi...

Por fim, desejo um ótimo aniversário ao meu namorado João Vicente,  que merece tudo de bom e muito mais! Parabéns e te amo!  =D
 
Segue o Blog do João:(http://www.joaovicente.blogspot.com/)

terça-feira, 20 de julho de 2010

A PRAGA atingiu o sul do estado.

A PRAGA:















Acabei de ver um cartaz de um tal de "teen-fest", a ser realizado em Tubarão, cuja atração principal é o Restart. Isso me deixa tão descontente... 
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Que diabos está acontecendo com os adolescentes??? =/
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Quanto tiver filhos, certamente serão educados segundo as antigas regras dos bons costumes: boa música, bons filmes, bons livros e muito anime e mangá (de boa qualidade). O termo "democracia de gostos" é uma coisa que certamente passará muito distante da minha casa. E se ousar a falar "S2 S2 coraçãozinho hihihih" fica um mês de castigo!!! Um mês não, um ano!!! Uix!
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Que coisa...pelo visto a próxima geração vai ser formada por um bando de miguxos fofuxos bocós e frouxos! Isso me deprime...
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Humphrey Bogart jamais aprovaria uma coisa dessas!
Percebam a expressão de descontentamento presente no rosto dele:

segunda-feira, 19 de julho de 2010

José Malhoa

Numa das vezes que estive em SP,  eu e o João fomos visitar o MASP. Afora algumas exposições chatas (juro que tentei compreender a arte, mas acabei desistindo), visitamos o acervo permanente do museu. Adorei! Excetuando uma estátua grega a.c. e um sarcófago romano, uma pintura chamou muito a minha atenção, mais que Picasso e Van Gogh. Bem mais.

Como eu não entendo muito desse tipo de arte, classifico os quadros da seguinte forma: se rolou aquele "feeling" então é bonito (ao menos perante os meus olhos). O resto é resto.

Bom, o quadro que chamou a minha atenção é esse aí. E acreditem, ao vivo ele é muito melhor!

O autor se chama José Malhoa e é um pintor português. Olhem os detalhes! Ele é tão minuncioso que destacou até a celulite no bumbum da moça! A imagem está pequena, para aumentar é só clicar.

Um dia ainda compro uma réplica! Ele tem outras pinturas lindas!

Segue uma pequena biografia do pintor, extraída da maior enciclopédia mundial, a Wikipedia (hahaha):

José Malhoa nasceu nas Caldas da Rainha em 28 de Abril de 1855.
Com apenas 12 anos entrou para a escola de Belas Artes. Em todos os anos ganhou o primeiro prémio, devido às suas enormes faculdades e qualidade artísticas.
Realizou inúmeras exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro, designadamente em Madrid, Paris e Rio de Janeiro. Foi pioneiro do Naturalismo em Portugal, tendo integrado o Grupo do Leão.
Destacou-se também por ser um dos pintores portugueses que mais se aproximou da corrente artística Impressionista.
Foi o primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago. Em 1933, ano da sua morte, foi criado o Museu de José Malhoa nas Caldas da Rainha.
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Se tiverem a oportunidade, visitem o MASP. Ahhh, e se encaminhem diretamente para o salão do acervo permanente. hehe

Por fim, destaco outras obras de Malhoa:

Coisas da Rússia

Bom, hoje é segunda, obrigatoriamente dia de trabalhar e estou trabalhando (finalmente tentando colocar as coisas em ordem). Mas trouxe o bendito livrinho (Guerra e Paz) comigo.

A prova de que realmente estou trabalhando: Esse post está saindo no meu horário de almoço.

Vamos lá: Descobri, pela manhã, que Nicolau realmente vai ficar com Sônia! Quem diria! Pouco acreditava nesse desenrolar! Por isso acho Tolstoi interessante e muito me agrada: não é chato como Nietzsche (tentei ler e não suportei) e nem tão depressivo quanto Sartre (li e quase me vi compelida a tomar uma cartela de Prozac).

Acho que devo ficar afastada dos autores existencialistas e, pelo que pude perceber, Tolstoi se mantém um pouco distante dessa vertente (se bem que nem tanto assim). No mais, no quesito crenças e modo de vida, ele foi bem versátil para a sua época. E ele me surpreende! No meu limitado e precário pensamento linear, acho que os personagens vão tomar um rumo e, bruscamente, tomam outro! Pois é...a vida é cheia e acasos e, apesar de termos o poder de tomar decisões, somos surpreendidos por decisões que acharíamos insensatas se outro fosse o lugar, o momento e o tempo. Como eu usualmente digo, a beleza da vida se resume na total falta de nexo e no incrível e incontestável fator surpresa. Tolstoi deixa isso bem claro, segundo meu entender...

Bom...deu de perceber que tenho uma quedinha pela Rússia. E não só pelos livros russos, mas pela música clássica também. Fazendo uma comparação etílica generalizada, é como se a música clássica da Europa ( - Rússia) fosse um champagne Henri Abelé cheio dos frufrus. A música clássica russa, por sua vez, é uma vodka forte, ardida e bem encorpada.

Conheci essa vertente da música clássica de uma forma bem inusitada, escutando os antigos canais de áudio da Sky. Ouvia um som mais “forte” e pensava: “ahhh, essa aí é uma composição russa!” Aí corria para ver o nome do compositor e percebia que terminava em “itch”, “ovna”, “evna” ou afins. Batata! Era russo mesmo!

Bom, ficam aí as minhas dicas! Quem não gosta de Mozart (confesso que já tentei gostar, não gosto e não vou ficar me fazendo de pseudo-intelectual afirmando o contrário) pode tentar escutar alguma música clássica russa. =)

domingo, 18 de julho de 2010

Guerra e Paz II


Sabe qual era a minha meta esse final de semana? Adiantar meu trabalho. 
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Confesso que não a segui, nem por um segundinho. Fiquei lendo Guerra e Paz.
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Havia parado a leitura há uns meses, por motivos de necessitar tempo para estudar outras coisas. Todavia, retomei o tempo perdido (e como!). 
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Bom, tem o pano de fundo histórico: a Rússia lutou contra a França, depois reconheceu Napoleão e se uniu à França na guerra contra a Áustria (sua antiga aliada); as reformas iluministas do Tsar Alexandre, que buscava reduzir o poder da aristocracia; os novos projetos de codificação, inspirados nos Códigos franceses, etc. 
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Tudo muito interessante, mas isso agora pouco importa, porque pretendo tratar do momento “gossip”: E não é que o André pediu a mão da Natasha! Fiquei surpresa, pensei que ela poderia ficar com Bóris! Justo o André, que mal a conhecia! E ele, já velho (naquela época, aos 30 anos você era considerado velho), viúvo e todo amargurado, quem imaginaria que poderia voltar a ser um mocinho amoroso? Incrível!  
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Vamos ver se a história dos dois vai realmente dar certo. 
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Antes de dormir, na noite de ontem, fiquei imaginando várias hipóteses... 
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Bom, mas uma coisa é certa, o termo “casamento é igual a loteria” tem ampla aplicação nessa época: você se apaixonava, noivava e  um mês após o noivado estava casado/a com uma pessoa que mal conhecia. É assustador e o autor deixa bem claro o quanto os moços e principalmente as moças ficavam com medo dessa situação (E quem não ficaria? Vai que o consorte é um maluco/a). 
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Torço para que a história de André e Natasha tenha um desfecho feliz, mas sendo o autor Tolstoi, duvido muito...

sábado, 17 de julho de 2010

Ricardo III



Bom...já que hoje escrevi sobre o Leon Tolstoi, ou melhor, sobre uma de suas obras, cito uma outra indicação: Ricardo III de Shakespeare.


Olha, concordo plenamente com o mestre Jardel , quem proferiu a famosa:  "Clássico é clássico e vice-versa."  Sempre tive muita vontade de ler os clássicos e eles continuam incrivelmente atuais. Construímos carros, aviões, computadores, comida pronta e afins, o que nos diferencia bruscamente da época de Shakespeare. Hoje temos até democracia e as monarquias viraram mero enfeite diplomático.  Mas os sentimentos de amor, ódio e vingança são os mesmos.

A incansável e sanguinária disputa pelo poder  pouco mudou, o que torna a obra bem contemporânea. No mais, é um livro pequeno (beeeem pequeno) e de leitura indispensável.


Romeu e Julieta também é legal, especialmente porque todo mundo ACHA que sabe a história, mas não sabe não...

Fica aí a dica.

Pandora






 Essa é a Pandora, uma Mini Lionhead que vive comigo (sim, ela vive comigo no sentido literal do termo) há aproximadamente 2 anos e 06 meses.





Na foto acima ela ainda era pequena, uma pré-adolescente, pode-se dizer. Quanto a coleira, não se iludam, não funciona. Coelho não é cachorro e ponto final.










Ela é parte integrante da minha bagagem e "dona" de fato do apartamente onde moramos (temo que um dia ela possa trocar as fechaduras)


















Nós, na páscoa. =)
 





Bom, a moça se encontra devidamente apresentada =]

Guerra e Paz


Encontro-me na metade do vol. II do Livro Guerra e Paz de Leon Tolstói. Na minha humilde opinião, acho que cada personagem do livro reflete um pouco a minha personalidade: sou um pouco Bóris, um pouco André, um pouco Denisov e, para o meu desgosto, um pouco Pedro. 
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Pedro é o filho bastardo de um velho príncipe, tendo herdado toda a herança do pai. Uma pessoa insegura, manipulável e apreciadora dos aspectos banais da vida. Entabulou um casamento caótico porque sentiu que não poderia dele se esquivar. Após uma separação de fato e várias crises, iniciou uma busca intensa por algo verdadeiro, ingressando para a franco-maçonaria.
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Mas, quanto mais tempo passava na instituição, mais desacreditava no interesse dos seus membros em atingirem os ideais supremos tão debatidos.
Cito um trecho:
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“Apesar do entusiasmo que punha no desempenho de suas múltiplas ocupações, Pedro começou a compreender, um ano decorrido, que o terreno da fraco-maçonaria  se tornara menos firme quanto mais firmemente nele se apoiava. E ao mesmo tempo sentia que, quanto mais aquele solo movediço lhe faltava debaixo dos pés, mais difícil era libertar-se dele. Ao entrar para a franco-maçonaria tivera a impressão de pousar o pé confiante na superfície lisa de um pântano. E mal o pousara logo se sentia afundar. Para melhor experimentar a solidez do terreno, avançava o outro pé e enterrava-se ainda mais, atolara-se, e agora patinhava, mergulhando até os joelhos na lama do pântano”. (p. 532).
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Pois é...acho que nesse aspecto (e em outros também) me assemelho a Pedro: Já procurei salvação (não estou me referindo ao sentido religioso do termo) e, mesmo tomada por muita vontade, me vi até os joelhos num solo movediço, o qual imaginava tratar-se de terreno firme. E isso acontece freqüentemente na minha vida...
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O que eu deveria fazer?

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Filmes

Vou deixar algumas sugestões de filmes para os dias frios:

Começo com "Os Homens que Encaravam Cabras", que tem um elenco de dar inveja, repleto de nomes conhecidos, como George Clooney, Ewan McGregor, Kevin Spacey, Jeff Bridges. É uma história divertida e engraçada, que tem um fundinho (beeemmm fudinho) de veracidade, pois o governo norte-americano, em determinada época, realmente investiu R$ em pesquisas sobre paranormalidade e afins. Ao menos é o que dizem. Esse filme explora tudo isso de forma cômica e tem o Jeff Bridges, que eu ADORO!

Já que estamos falando nele,  recomendo o Grande Lebowski (que me deixou com muita vontade de tomar váaarios white Russians) e Crazy Heart. Homem de Ferro 1 também, afinal, ele é um excelente vilão! =D

Falando em vilões, Homem de Ferro II tem Mickey Rourke como Whiplash, o que é maravilhoso!  ("Haverá sangue na água e os tubarões atacarão") Uma pena que ele apareça tão pouco e sua presença tenha sido tão explorada nos trailers. Afora isso, é de se destacar a trilha sonora do AC/CD!   "Shoot to thrill play to kill, Too many women too many pills, yeah, Shoot to thrill play to kill, I got my gun at the ready gonna fire at will"









Ficam aí as dicas!

 
Ahhhhhhhhh....... aguardo ansiosamente "Mercenários" (meudeusdocéu...sem palavras) e "Machete", este dirigido pelo Roberrrto Rodrrrigues! haha  =)


FRIO!

Está frio, com um vento frio...
Tenho certeza que o alto pico do verão (naqueles maravilhoso 40 graus) vou ler este post com saudade, como se fosse um passado distante a agradável.

Eu gosto do verão, mas o passado me traumatizou...era desconfortável até para trabalhar e o ar daqui não dava conta do serviço (também, com 40 graus na cabeça só um freezer daria conta do serviço).

Ou as férias de final de ano são transferidas para o final de janeiro e começo de fevereiro (maiores picos de calor) ou vamos assar mais uma vez... =/
Poderiam ser férias de começo de ano! Isso certamente agradaria os comerciantes nas praias.

No mais, precisamos tomar atitudes para evitar o caloraõ absurdo!!! Por favor!!!!!!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dia do Homen


Então hoje é dia do homem (na versão nacional da data). Parabéns a todos os homens!
Mas confesso que ultimamente vivo me questionando: Que diabos está acontecendo com os homens em geral??? Eu vejo uma epidemia de metrossexuais, emos (quando não metrossexuais e emos) e sabe-se lá mais o que!
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Moças, não me interpretem de forma errada. Sou completamente favorável à liberdade feminina e em pleno século XXI esse tipo de assunto chega a ser fora de moda. Lógico que as mulheres devem trabalhar, ter ampla liberdade e ir e vir, assim como, liberdade sexual. Isso está fora de qualquer questionamento. E, da mesma forma, devem assumir as conseqüências de tais atos (como, por exemplo, a perda do direito de pleitear pensão alimentícia em caso de separação e o dever de auxiliar no sustento dos filhos). A liberdade, sem sombra de dúvidas, também traz responsabilidades. Certamente com o passar dos anos essas mudanças atingirão o estágio da normalidade.
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Agora, em que pese todas essas mudanças, uma coisa eu tenho (ou ao menos tinha) certeza: homens continuam homens e mulheres continuam mulheres. Só que freqüentemente eu percebo homens híbridos (não estou me referindo aos homossexuais, que são uma classe à parte e não entram nessa celeuma). Observo homens não mais preocupados em acharem suas mulheres bonitas e, sim, extremamente preocupados em se acharem bonitos, a ponto de disputarem aquela olhadela no espelho a tapas! Homens que não são capazes de auxiliar uma moça a pegar as compras caídas no chão, porque irão sujar suas mãos, estragar suas unhas... Eu observo milhares de Christianos Ronaldos por aí, mais interessados em se olhar no telão a efetivamente marcar um gol. Que que é isso?????????????????????????????????
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Na pratica, ainda possuímos herança genética daqueles ancestrais pré-históricos e lá do fundo (bem no fundinho) o homem, como qualquer outro animal, deseja, no final das contas, o seguinte: atrair a mulher (fêmea) mais bonita do grupo (leia-se melhor reprodutora) para perpetuar sua herança genética pelo nosso planeta. E como ele faz isso? Utilizando meios que chamem a atenção da moça. Os pavões têm a cauda, e o de cauda mais bonita é o vencedor. Leões lutam, o mais forte vence. E o homem? Atualmente ele chama a atenção da moça pintando as unhas, o cabelo e sabe-se lá mais o quê!!!
Aí eu me questiono, o que aconteceu???? Acho que as mulheres são em grande parte culpadas e auxiliam na feminilização da figura masculina.
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Meu ideal ainda seria o Humphrey Bogart. Para ser mais exato, os personagens por ele interpretados, com destaque para Harry Morgan, de “Uma Aventura Martinica”. Aí está aquilo que eu considero um homem de verdade. Não vou resumir a história, assistam ao filme! 

Bom...aí vai a minha dica, assistam o filme! Afora tudo o que escrevi, a película mostra a estréia da Lauren Bacall nas telonas, uma da mais impactantes da história.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Temperaturas Baixas

Na serra catarinese , temperaturas negativas!!! Vale registar que hoje, por volta das 07:30 da manhã, os termmômetros marcavam -5 graus em São Joaquim. Nos locais de vento intenso, especialmente em serras, morros e afins, a sensação térmica chegou aos absurdos - 20 graus!

Um salve para o inverno!!!

=D

terça-feira, 13 de julho de 2010

Voz do Brasil

Ontem, enquanto viajava para Criciúma, após visitar meu namorado em SP (que brevemente estará retornando) e, em virtude da falta de opção momentânea, deparei-me com o seguinte dilema: ou escutava a "voz do Brasil" ou escutava o infindável "blablabla" da pessoa sentada ao meu lado. Optei pelo programa de rádio.

Não vou dizer que eu acho a "voz do Brasil" uma atração chata, mas deveria ser intercalada com intervalos musicais. Acho que facilitaria bastante e seria mais fácil digerir tanta informação.

Bom...mas deixando isso de lado, acabei escutando uma informação que chamou minha atenção: Um Deputado Federal (peço desculpas, mas não lembro o nome) havia conversado com alguns autores de telenovelas visando estimulá-los a incluírem nos roteiros heróis e heroínas estudiosos, para, quem sabe, estimular a população a agir de forma semelhante.

Os autores, todavia, afirmaram que não se utilizam destes personagens porque a população em geral se identifica mais com ricos e famosos do que com os estudiosos.

Não estou aqui para proferir discursos sem fim ou dar puxões de orelhas, apenas repassei uma informação que chamou minha atenção e cada um que a interprete como bem desejar.

No mais, a pedra de toque desse eterno dilema não é efetivamente o “assistir a novela” e, sim, “como você interpreta aquilo que assiste”. Basta ter um bom filtro mental e os dois pés bem fincados no chão ( = cada um deve viver conforme suas condições).

Fica aí a dica.

Agora vem a parte divertida:

Outro dia recebi um e-mail de uma amiga com o seguinte título: “12 coisas que aprendi assistindo a novela Viver a Vida”. Motivada pelo e-mail e aproveitando um “milagroso” momento criativo, acresci 06 lições àquelas anteriormente descritas. Transcrevo algumas aqui.

Lição de fidelidade que aprendi com a Tereza (lindo!!!):

Se você era casada há 30 anos com um “tiozão” que só te colocou chifres, odiava o fato de você trabalhar; tem um grupo infindável de filhos nascidos e a nascer e está - devagar e sempre - caminhando em direção à bancarrota, não desista dele! O amor é o que importa!!!. Mesmo que um francês cheio de boa disposição, cavalheirismo, presentes, viagens e elogios, apareça na sua vida, corra enlouquecidamente na direção contrária, atrás do seu ex-marido machista e arrogante. E enalteça para as suas amigas o quanto você é amada por ele, pois o amor é lindo e é ótimo ser uma grande sofredora, uma mulher forte e guerreira!

Por fim, faça distinção explícita entre seus filhos (preferidos e detestados) e utilize força bruta caso os detestados venham a reclamar, afinal, você não gosta deles mesmo...

Lição de desprendimento que aprendi com a Edite:

Não reclame se os seus filhos forem morar no “morro” acompanhados de pessoa envolvida com brigas de gangue, afinal, este indivíduo é boa gente. Tiroteio e bala perdida são mera invenção da mídia. Se por ventura ele anda armado, é para garantir a segurança e o bem estar dos seus filhos. Incentive, inclusive, que o seu neto (um bebê recém-nascido) resida nas favelas do Rio de Janeiro. Se até o Michael Jackson foi, por que ele não iria? O importante é seguir o coração e o amor sempre vence!

Por fim, reze, reze muito (muito mesmo!!!). Passe o dia inteiro rezando! Atitudes são inúteis, o importante é orar! Por que resolver um problema se você pode rezar para que ele se resolva sozinho???

Lição que aprendi com o elenco jovem:

Faculdade é o local destinado exclusivamente a fofocas entre amigas, destilação de veneno e desfile de modelitos novos. Estudar pra quê??? Somos todos ricos mesmo!

Esses últimos eu retiro do e-mail:

Lição que aprendi com a Renata:

Você pode ser modelo sendo feia, tendo um corpo feio, cabelo feio, sendo alcoólatra, não sendo fotogênica, não correndo atrás de trabalho e não dando valor para a sua vida.

… como brinde, você ainda pode pegar o cara mais bonito de todos os tempos.

Lição que aprendi com Isabel:

Se você é uma pessoa normal, que não vê a vida cor-de-rosa, enxerga defeito nas coisas e tenta abrir os olhos dos outros, você é má.

Lição que aprendi com Dora:

Se você faz sexo sem camisinha com dois desconhecidos e engravida, você tem todo o direito de culpar o mais rico como o dono da obra sem nem ao menos fazer um teste de DNA antes. Ah, claro, e não precisa se preocupar com doenças, imagina, elas não existem!

Lição que aprendi com a Betina:

Não adianta ser a cara da Leticia Spiller, ser gostosona, ser uma ótima dona-de-casa-mãe-mulher-esposa-auto-suficiente-e-se-cuidar.

O seu marido vai dar em cima de um monte de mulher mais feia e chata do que você… … e você vai perdoar! Porque se você não perdoar, você não é normal.


Conforme havia escrito, não se pode levar ao pé da letra tudo o que a novela mostra, é imprescindível a formação de um "filtro mental".


Até a próxima ;)