domingo, 18 de julho de 2010

Guerra e Paz II


Sabe qual era a minha meta esse final de semana? Adiantar meu trabalho. 
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Confesso que não a segui, nem por um segundinho. Fiquei lendo Guerra e Paz.
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Havia parado a leitura há uns meses, por motivos de necessitar tempo para estudar outras coisas. Todavia, retomei o tempo perdido (e como!). 
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Bom, tem o pano de fundo histórico: a Rússia lutou contra a França, depois reconheceu Napoleão e se uniu à França na guerra contra a Áustria (sua antiga aliada); as reformas iluministas do Tsar Alexandre, que buscava reduzir o poder da aristocracia; os novos projetos de codificação, inspirados nos Códigos franceses, etc. 
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Tudo muito interessante, mas isso agora pouco importa, porque pretendo tratar do momento “gossip”: E não é que o André pediu a mão da Natasha! Fiquei surpresa, pensei que ela poderia ficar com Bóris! Justo o André, que mal a conhecia! E ele, já velho (naquela época, aos 30 anos você era considerado velho), viúvo e todo amargurado, quem imaginaria que poderia voltar a ser um mocinho amoroso? Incrível!  
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Vamos ver se a história dos dois vai realmente dar certo. 
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Antes de dormir, na noite de ontem, fiquei imaginando várias hipóteses... 
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Bom, mas uma coisa é certa, o termo “casamento é igual a loteria” tem ampla aplicação nessa época: você se apaixonava, noivava e  um mês após o noivado estava casado/a com uma pessoa que mal conhecia. É assustador e o autor deixa bem claro o quanto os moços e principalmente as moças ficavam com medo dessa situação (E quem não ficaria? Vai que o consorte é um maluco/a). 
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Torço para que a história de André e Natasha tenha um desfecho feliz, mas sendo o autor Tolstoi, duvido muito...

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