sábado, 28 de agosto de 2010

Gone with the wind

Hoje assisti "Gone with the wind", baseado no livro de Margaret Mitchell. Virei fã do Clark Gable e da Vivien Leigh.

Trata-se de um romance dramático que retrata a vida como ela é: com alegrias, dificuldades, tragédias e épocas de prosperidade (e muitas vezes tudo  simultâneo e misturado). E com a guerra civil americana de pano de fundo. Não é um romancezinho água com açúcar e final feliz. O final, inclusive, é bem interessante e deixa muitas opções em aberto. Dá a entender que o fim pode ser um recomeço.

Scarlett era uma moça mimada, rica e cheia de pretedentes. Mas sua vida dá uma guinada de 360 graus graças às consequências da guerra e de todas as responsabilidades assumidas perante sua família, tornando-se a provedora do lar. Nessa longa jornada de recomeço ela foi capaz de tudo, sendo empreendedora, forte, dissimuladora, mesquinha e ao mesmo tempo frágil e amável. Talvez tenha perdido parte de si nesse amadurecimento precoce, levada pelo vento para bem longe ... Talvez esteja em Tara, nunca saberemos...

As personagens são fortes e marcantes, mesmo as coadjuvantes, todas muitos hábeis em te cativar. O filme é bom (mesmo sendo muito longo - 4 horas) porque certamente foi baseado em um bom livro. Crepúsculo é  ruim porque foi baseado em um livro de qualidade duvidosa (vejam só!) hehe. Não podia perder a oportunidade.
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Vivian Leigh, além de ser dona de uma beleza ímpar, tem expressões marcantes e faz muito bem o papel de dissimuladora, a ponto de confundir o próprio telespectador.

Clark Gable é o típico pseudo cafageste em pessoa (talvez nem tão pseudo). Suas expressões também são intensas e o bigodinho + sorriso sarcástico + frases de impacto + chapeu de lado = um charme especial. Ele é muito cativante.

Destaque especial para Hattie MacDaniel, que fez o papel de Mammy e ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante (com muito merecimento). Talvez represente o cinema quebrando as barreiras do racismo numa época em que presumo prevalecer muita discriminação.



Definitivamente recomendo "E o vento levou" e deixo uma frase da Scarlett O´Hara que me marcou muito e mostra bem o que ela passou e o caminho que escolheu:

"Eu juro por Deus que nunca mais pasarei fome, nem se tiver que roubar,matar ou mentir, jamais terei fome na minha vida outra vez!"

E termino com a clássica "amanhã será outro dia".

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